Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os movimentos. Causa tremores, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
Ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta progressivamente os movimentos.
Qual a principal causa da doença de Parkinson?
A causa exata do Parkinson é desconhecida. Entretanto, três fatores são os mais aceitos:
- Genética: Aproximadamente 10% das pessoas com doença de Parkinson têm parentes que apresentam ou apresentaram a doença.
- Ambiente: A exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode aumentar o risco de desenvolver a doença de Parkinson. Traumas na cabeça também estão entre os possíveis motivos.
- Estilo de vida: Embora não comprovado, a falta de uma alimentação saudável combinada com exercícios físicos pode ter impacto no curso da doença. “Os movimentos, especialmente os exercícios que estimulam o equilíbrio e os padrões motores, podem na verdade retardar a progressão da doença”, afirma Denise Padilla-Davidson do Instituto Johns Hopkins.
Quais os primeiros sintomas da doença de Parkinson?
Os sintomas começam gradualmente, às vezes com tremores quase imperceptíveis em apenas uma das mãos. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como banhar-se, vestir-se, cozinhar e escrever.
Como o Parkinson pode matar?
Embora não mate diretamente, as principais causas que evoluem para a morte nos portadores da doença de Parkinson são quedas e pneumonia.
Pessoas portadoras da doença têm maior risco de cair, e quedas graves que requerem cirurgia acarretam risco de infecção, incluindo eventos adversos com medicamentos e anestesia, insuficiência cardíaca e coágulos sanguíneos.
O que fazer para prevenir a doença de Parkinson?
- Atividades físicas: Ajudam na oxigenação do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios.
- Alimentos antioxidantes: “Abastecem” o organismo com substâncias importantes para o equilíbrio do corpo.
- Estímulos cerebrais: Assim como os músculos, a mente também precisa ser estimulada. Estudar outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que parecem difíceis como desenhar ou fazer um cálculo também são formas interessantes de estímulo.
- A convivência social é outra ferramenta importante para manter o cérebro sadio. Por isso, é importante realizar encontros que estimulam a leitura, a memória e a sociabilidade.
Tratamento
O tratamento para o mal de Parkinson é feito à base de medicamentos e existem vários que podem reduzir a intensidade dos sintomas. Eles não necessariamente freiam o transtorno, mas aumentam consideravelmente a qualidade de vida.